Desde que foi instituída, em 2015, a obrigatoriedade do exame toxicológico para a renovação de carteira de habilitação das categorias C, D ou E, bem como para admissão e desligamento de motoristas profissionais nas empresas, a procura por laboratórios confiáveis que realizem o exame sofreu um aumento bastante considerável.
Com o objetivo de trazer mais comodidade aos condutores que buscam o exame toxicológico, os laboratórios credenciados ao DENATRAN para a realização do exame contam com uma rede de coleta: laboratórios espalhados pelo país que se responsabilizam pela etapa de coleta e enviam as amostras para a análise por parte do laboratório credenciado.
Para que a parceria entre os laboratórios ocorra de forma eficaz, existe um padrão a ser seguido pelo parceiro coletor, que é orientado e acompanhado pelo laboratório responsável.
O estabelecimento que deseja inserir na sua cartela de serviços a realização da coleta precisa, portanto, compreender o procedimento e estar atento previamente ao cumprimento das exigências que garantem a confiabilidade do exame.
Entenda, a seguir, os principais pontos a respeito do procedimento de coleta que serão de responsabilidade do laboratório parceiro.
1. Atenção à identificação
Todo o procedimento deve ser iniciado com a identificação do doador, feita por meio da entrega de documento com foto para a conferência por parte do coletor.
Também é necessário fazer a conferência das assinaturas do documento de identificação com as dos documentos assinados durante o procedimento de coleta.
2. Cuidados com a amostra – Quantidade e comprimento dos fios
O momento da coleta exige uma série de cuidados para que a amostra cumpra os requisitos necessários para a realização do teste. Qualquer etapa que seja negligenciada tem como efeito a recusa da amostra e necessidade de recoleta, gerando prejuízos para todas as partes.
Os cabelos devem ter o comprimento mínimo de 3 cm e há uma quantidade mínima necessária, cuja referência pode ser o diâmetro de uma caneta BIC. Quando a quantidade coletada é insuficiente, a amostra é rejeitada. Por isso, na dúvida, o indicado é coletar um pouco a mais, e nunca a menos.
O corte com a tesoura deve ser feito o mais próximo possível ao couro cabeludo. Caso seja necessário, o coletor pode retirar fios de diferentes regiões do cabelo (de preferência, de forma a não afetar a estética do doador), até obter a quantidade necessária.
3. Quantidade de amostras
Para que o exame toxicológico seja válido, é obrigatória a coleta de duas amostras. Cada amostra pode ser coletada em regiões diferentes do corpo, porém não se deve misturar cabelos e pelos em uma mesma amostra.
É necessário avisar ao laboratório responsável pela análise que as duas amostras foram retiradas de regiões diferentes, quando for o caso.
4. Procedimentos de higienização
Como qualquer procedimento realizado em laboratório, os cuidados de higienização são fundamentais. Além do uso de luvas descartáveis, o coletor deve estar atento à limpeza dos utensílios a serem utilizados (tesoura ou lâmina) com álcool.
5. Presença obrigatória da testemunha
É muito importante o cuidado com a privacidade e dignidade do doador. Por isso, a coleta deve ser realizada em uma sala reservada. Além disso, é obrigatória a presença de uma testemunha no momento da coleta, preferencialmente um funcionário da equipe do laboratório, que não pode ser a mesma pessoa responsável pela coleta. Portanto, para o procedimento deverão estar presentes três pessoas: o coletor, o doador e a testemunha.
A presença da testemunha será atestada por meio de assinatura conforme indicado na documentação do procedimento.
6. Atenção aos lacres e preenchimentos de informações
Outros itens que serão analisados minuciosamente pelo laboratório responsável pelo exame para a aceitação da coleta é o correto lacre de todos os envelopes, conforme orientações, juntamente ao preenchimento completo de todas as informações solicitadas em cada um dos documentos (formulários e envelopes).
Os selos ou lacres nos locais indicados são a garantia para a não violação dos materiais – caso o laboratório perceba que foram violados de alguma maneira no trajeto ou que não foram feitos da maneira correta, é solicitada a recoleta.
Já os formulários precisam ser preenchidos de maneira completa, com letra legível e sem rasuras, pois a etapa de conferência dos dados é essencial para a credibilidade do exame e lançamento de todas as informações corretamente no sistema.
A correta entrega das vias também faz parte do processo – as amostras devem necessariamente vir junto à primeira via do formulário.
Agora que você já está ciente da seriedade do processo e o que é necessário para sua realização, saiba como ser um parceiro Exame Pelo Bem, o exame toxicológico com a credibilidade Tommasi Analítica.